sábado, 29 de setembro de 2012

Post Especial: God of War


História de God of war



Kratos nasceu na cidade-estado de Esparta, criado apenas por sua mãe e sem nunca conhecer o pai. Como todas as crianças residentes da cidade, ele logo iniciou o treinamento militar para desenvolver os conhecimentos e habilidades que o acompanhariam pelo resto de sua vida.

O jovem Espartano fez jus às tradições de da cidade e tornou-se um soldado temível. Não demora muito e Kratos é o mais jovem general do Exército espartano ? e o mais temido.

Sua tropas nunca demonstravam piedade e seus inimigos tremiam ao ouvir seu nome. Kratos só se sentia realmente à vontade no campo de batalha, caminhando sobre os corpos dos inimigos, a pele tingida pelo sangue derramado.

Mas, em meio a toda brutalidade e a violência que permeavam os dias de Espartano, residia um lampejo de luz, um resquício de humanidade alojado no canto mais profundo de seu coração, as duas únicas coisas puras de sua vida: sua esposa, a única pessoa em toda a Grécia que não temia Kratos e sua filha Calíope, a quem ele amava incondicionalmente, amor que somente um pai poderia ter.

Mas o destino nunca é generoso, e este resquício de bondade seria a ruína de Kratos.

Por anos, Kratos e seu exército percorreram os territórios rivais, exterminando aqueles que se opunham a eles. A ferocidade cruel do exército espartano e de seu sanguinário general nunca havia encontrado oponente que lhe fizesse frente. Porém, nada dura para sempre e Kratos logo se deparou com inimigos que nem mesmo ele conseguiria derrotar: um exército bárbaro que se opôs aos espartanos. Kratos e seus homens lutaram bravamente, mas pouco puderam fazer contra oponentes tão fortes e brutais.

Um a um, os espartanos tombaram. Kratos então se viu sozinho no campo de batalha, à mercê do inimigo. Em um raro momento de desespero, o espartano faz uma prece aos deuses:

- Ares! Destrua meus inimigos e minha vida será sua.

O cruel Deus da Guerra atende a súplica de Kratos e, com sua fúria, destruiu todo o exército bárbaro. Sem entender o que acontecia, eles foram mortos, um a um, até que finalmente, a cabeça decapitada de seu líder voou pelos céus, seguida de um jorro escarlate.

Kratos estava salvo e a batalha fora vencida. E não apenas isso, ele ganhara força e poder incomparáveis entre os homens. Se tornara praticamente invencível.

Mas, enquanto se fortalecia, não via que, ao fazer o pacto com Ares, se tornaria seu escravo. A partir dali ele não escolheria mais sua batalhas, lutaria apenas quando lhe fosse ordenado. E, para nunca esquecer de seu senhor e mestre, duas lâminas forjadas no fogo do Tártaro foram dadas a ele ? as correntes das armas se fundiram nos braços de Kratos, queimando sua pele e carne. O vínculo fora selado. A vida de Kratos não mais lhe pertencia.



Por muito tempo, Kratos seguiu as ordens de Ares, eliminando tudo e todos aqueles que o Deus ordenava, espalhando destruição sem nunca questionar, pois a simples matança, o prazer de ver os corpos sucumbirem já era suficiente para continuar naquela sua saga. Sua cegueira, porém, impediu-o de imaginar que não podia confiar no Deus da Guerra, flagelo dos homens.

Em sua última missão para Ares, Kratos e seus homens deviam destruir uma pequena Vila. O guerreiro sentiu-se impelido na direção da maior construção do lugar e o fez sem pestanejar.

A oráculo da cidade tentou impedi-lo, alertando-o que, se avançasse, lá só encontraria arrependimento e dor. Kratos ignorou o conselho, pois a sede de sangue turvava seus pensamentos, e seu único desejo era executar os habitantes daquela casa. E assim o fez.

Quando deu por si, Kratos tinha a seus pés os corpos inertes e ensangüentados da esposa e da filha. Enganado por Ares, ele acabou matando as duas únicas pessoas que amava em sai vida.

Confuso e esmagado pela dor, Kratos vagou para fora da casa e reviu o Oráculo, que lhe lançou uma maldição: as cinzas de sua família para sempre cobririam sua pele e ele nunca mais encontraria paz.

A partir daquele momento, Kratos deixa de servir a Ares e torna-se o Fantasma de Esparta.




Kratos está à beira do abismo para saltar para a morte, já desolado e não suportando tanta dor de tudo aquilo que acontecera em sua jornada, desde o Pacto com Ares, a armadilha que levou-o a matar as duas únicas pessoas que amava, até saber que jamais poderia ver sua filha novamente.

Soltando seu corpo de forma natural, dando um passo à frente à beira do abismo finalmente descansaria em paz. Mas antes que seu corpo atingisse o chão, ele é salvo pelo Deus do Sol e por Atena, que removem seus armamentos e o deixam descansar. Hélios acreditava que deviam fazer mais pelo Espartano, pois duvidava que um humano pudesse sozinho sobreviver a tal provação.

Mas Atena o impede, demonstrando seu conhecimento das razões humanas.

- Ele viverá, eles precisam.

Kratos fora deixado em paz por enquanto, mas sua servidão estava longe de acabar, e seu destino já estava traçado a partir dali.

O CONFRONTO COM ARES
Dez longos anos Kratos servia aos deuses do Olimpo. Atormentado pelos pesadelos com a morte de sua família, a única esperança que lhe restava era a de que se aguardasse o suficiente aos deuses, eles lhe dariam esquecimento.

Dia após dia, o Espartano combatia ameaças capazes de erradicar cidades inteiras, encontrando no campo de batalha um alívio a seus tormentos.

Sua lenda crescia e seu nome era sinônimo de terror. Todos na Grécia conheciam sua história e temiam o monstro desumano que ele era.

Uma noite, após destruir uma Hidra, Kratos se fartou de sua situação e procurou Atena, para exigir finalmente um pouco de paz.

- Dez anos, Atena! Por dez anos servi aos deuses sem nunca questionar! Quando acabará meu sofrimento e me verei livre destes pesadelos?

Atena deu a ele aquela que deveria ser sua última missão: deter Ares, o Deus da Guerra, que em sua ambição e loucura, iniciara a destruição da cidade que velava ao nome da Deusa. Zeus havia proibido os deuses de guerrearem uns com os outros e por isso somente um mortal poderia destruir o Deus da Guerra. Atena prometeu que o Espartano seria perdoado de seus pecados caso tivesse sucesso em sua missão.

Kratos então viu uma chance de se vingar de Ares por sua traição e ao mesmo tempo se livrar por fim dos pesadelos que o assombravam.

O Guerreiro atravessou a cidade de Atenas, destruindo as tropas de Ares no caminho e buscando o Oráculo da cidade, que lhe revelaria a forma de matar um Deus. Ela revela a Kratos que ele deve viajar até o Templo de Pandora, no deserto de Almas Perdidas.
O templo fuçava nas costas do Titã Cronos, amaldiçoado a carregá-lo pelo deserto pelo resto da eternidade. Dentro dele, Kratos encontraria a Caixa de Pandora, Único artefato capaz de Dar a um mortal o Poder de matar um Deus.


O Espartano não estaria sozinho em sua missão. Os Deuses do Olimpo haviam se cansado da violência insana de Ares e concederam parta de seus poderes a Kratos, para que as chances de sua vitória fossem maiores.

Após enfrentar muitos obstáculos e inimigos, Kratos finalmente conseguiu encontrar a Caixa de Pandora e iniciou a viagem de volta à cidade de Atenas. Mas Ares tomou conhecimento de seu sucesso e tomou providências quanto a isso, arremessando um pilar que atravessou o continente e atingiu Kratos no peito matando-o sumariamente, antes que ele pudesse concluir sua missão.

Mas Kratos já conhecia os perigos do submundo e não tardou em lutar para voltar ao mundo dos vivos. Hades em pessoa, senhor do mortos ajudou o Fantasma de Esparta em seu regresso ao mundo dos vivos.

Kratos avançou em direção a Ares e retomou a Caixa de Pandora. O artefato se abriu e seu poder preencheu Kratos, tornando-o páreo à estatura e força do deus. Lutando de igual para igual, Kratos, com sua força inigualável, fortalecido ainda mais com os poderes que os deuses lhe deram, no momento em que a Batalha estava pendente a ter um vitorioso, qual seja Kratos, Ares, traiçoeiramente o prende em um mundo de ilusões.


Kratos se vê forçado a proteger sua esposa e filha contra um exército de imagens suas, sendo atormentado pela culpa de seus atos. Quando obteve êxito em salvar sua família, Ares aparece, toma as armas e poderes de Kratos e elimina as imagens de sua família.

De volta ao campo de batalha, e sem seus poderes, a derrota parecia iminente e certa. Mas o destino ainda lhe guardava uma surpresa, pois o espartano percebe a presença da antiga Espada do Olimpo no lugar de uma ponte que há pouco havia atravessado, e a usa para atingir um golpe certeiro no coração de Ares. Finalmente matando-o.

Em suas últimas palavras, o Deus da Guerra tentou despertar compaixão em Kratos, mas em vão:

- Quando eu fiz matar sua família, tudo que eu almejava era torná-lo um melhor guerreiro....
- E você Teve êxito! Bradou Kratos ensandecido.

Com sua missão cumprida, Kratos esperava a paz e ter os pesadelos que tanto o atormentavam apagados, mas para seu desespero, Atena o informou que a promessa que lhe fora feita era somente a de que seria perdoado. Seus pesadelos continuariam enquanto seu corpo tivesse vida.

Abandonado pelos Deuses e em desespero, crendo que seu sacrifício fora em vão, Kratos do Monte Olimpo, se lança ao mar, tentando por suas próprias mãos pôs fim a seu sofrimento.

Mais uma vez, Atena impede sua queda.

Com a morte de Ares, havia um lugar vago entre os tronos do Olimpo e péla graça de Atena, Kratos agora se sentaria nele.

Afinal, ninguém mais indicado que ele para ser o novo Deus da Guerra.

domingo, 16 de setembro de 2012

Frase da semana

Frase romântica da semana:

"Os meus olhos te perguntam coisas que só o teu coração sabe responder."

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owwnnn // so cute.

sábado, 15 de setembro de 2012

Eutanasia


Todos os homens podem, e devem, em qualquer circunstância, considerar que a vida é bela e viver de acordo com isso. Ninguém tem motivos para a considerar desprovida de nobreza e grandiosidade. A dor e as contrariedades sempre fizeram parte da vida dos homens, e nem por isso eles deixaram de a amar.

Mas acontece que nesta vida se sofre realmente, e que - ao contrário do que antigamente sucedia - aqueles que sofrem são agora muitas vezes abandonados pelos outros, e têm de viver sozinhos com a sua dor. À qual se acrescenta, então, a dor enorme da solidão.

Sempre houve doentes e anciãos, mas antigamente eram considerados um tesouro. Agora não passam de um estorvo... E é só por isso que hoje se fala em eutanásia, quando no passado havia apenas o suicídio: o suicídio é uma decisão pessoal; a eutanásia acabará por ser uma imposição da sociedade.

Há em muitas cabeças uma noção da vida que é chocantemente pobre, desagradavelmente rasteira, tristemente vazia. Consiste em olhar para a vida de uma forma utilitária, com base numa concepção egoísta e em critérios apenas econômicos: se uma vida não é útil - se não é produtiva, se não proporciona todo o prazer - então não tem razão de ser. Pode eliminar-se, como se elimina um automóvel velho ou sem conserto, um par de sapatos rotos, uma camisola demasiadas vezes remendada.

E nem sequer é nas pessoas muito doentes, ou nos idosos que estão perto da morte, que essa mentalidade é frequente. Não. É nos outros, nos que estão convencidos de que ainda vão ficar aqui muito tempo e se acham no direito de construir uma sociedade com regras que lhes parecem mais perfeitas do que as da natureza, livres de quaisquer critérios e valores que não sejam os económicos e os do bem estar.

A grande questão da eutanásia não consiste em se cada pessoa pode, ou não, ter a liberdade de escolher o seu destino. E também não reside em se uma pessoa pode pedir a outra que a mate.

É ainda pior do que isso: a questão está em que o triunfo desta visão utilitária da vida levaria – como, de resto, já está a suceder na Holanda - à eliminação de pessoas que, não querendo elas mesmas acabar com a vida, são consideradas inúteis por uma sociedade que se tornou materialista (a decisão é transferida para os médicos e para os familiares, e para os parlamentos, que muitas vezes estão ansiosos por se verem livres de um fardo).

Assim é que desaparece realmente a liberdade de escolher o próprio destino, e as pessoas se tornam em objetos à mercê dos interesses econômicos e dos falsos critérios de utilidade social.

É muito fácil aproveitar-se da extrema debilidade - física e emocional - de um doente terminal. Até para o convencer das presumíveis vantagens de uma "morte doce". Muito mais fácil do que proporcionar-lhe todo o apoio e carinho de que necessita para levar a vida até ao fim - sem desistir - e morrer com verdadeira dignidade.

A dor é também uma falsa questão. A medicina sabe tirar a dor, e o resto... aguenta-se. O pior é a solidão e o abandono. Isso é que é difícil de suportar. E tem uma solução bem simples... Bastaria que todos os que estão à volta do doente olhassem para aquela vida - para a vida - sem egoísmo.

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Texto da internet.


domingo, 9 de setembro de 2012

Dica de livro: Confie em mim.

E aí galera.

Venho indicar um livro excelente.

Eu sempre gostei de livros ou histórias que "prendem" o leitor. Aquele tipo de trama que você fica querendo logo chegar no final para saber o que vai acontecer, sabe? Esse tipo de leitura você pode ter no livro "Confie em mim - Harlan Coben". Aliás, essa é uma característica marcante em Coben. Pois em seus outros livros que já li também, percebo que segue o mesmo estilo. Uma maneira cativante e misteriosa de entreter o leitor. Por essas e outras se tornou um best-seller.

Vale muito a pena!

Sinopse. 


Livro - Confie em Mim - Até Onde Você Iria por Amor à sua Família?

Preocupados com o comportamento cada vez mais distante de seu filho Adam – principalmente depois do suicídio de seu melhor amigo, Spencer Hill –, o Dr. Mike Baye e sua esposa, Tia, decidem instalar um programa de monitoração no computador do garoto.

Os primeiros relatórios não revelam nada importante. Porém, quando eles já começavam a se sentir mais tranqüilos, uma estranha mensagem muda completamente o rumo dos acontecimentos: "Fica de bico calado que a gente se safa."

Perto dali, a mãe de Spencer, Betsy, encontra uma foto que levanta suspeitas sobre as circunstâncias da morte de seu filho. Ao contrário do que todos pensavam, ele não estava sozinho naquela noite fatídica. Teria sido mesmo suicídio?

Para tornar o caso ainda mais estranho, Adam combina ir a um jogo com o pai, mas desaparece misteriosamente. Acreditando que o garoto está correndo grande perigo, Mike não medirá esforços para encontrá-lo.Quando duas mulheres são assassinadas, uma série de acontecimentos faz com que a vida de todas essas pessoas se cruzem de forma trágica, violenta e inesperada.

Confie em mim é um suspense eletrizante, mas também um convite à reflexão sobre temas mais profundos. Neste livro, Harlan Coben – vencedor de diversos prêmios e presença constante nas listas de mais vendidos de todo o mundo – aborda assuntos atuais, como a facilidade de acesso às informações na era da internet, e questiona os limites no relacionamento entre pais e filhos: quando é hora de intervir? Quando o melhor é simplesmente confiar? Até onde você iria para proteger as pessoas que mais ama na vida?


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Não conte a ninguém


Durante praticamente toda minha vida, segui uma linha de pensamento que buscava não elevar muito as expectativas e sempre calcular as coisas por baixo. Desta forma, pensava eu, evitaria qualquer tipo de frustração. “Ah, o cartão de crédito vai vir uns 800 reais” - Só para vir 200 e eu ficar feliz. “Aquela mulher ali? Nada, nem vai rolar” - Uma semana depois já estava tudo arranjado. “Duvido que meu time ganhe esse jogo, vou assistir só por diversão” - Pimba. Goleada.

Dizem que o negativismo atrai, exatamente, o negativo. Ok, concordo plenamente com esta idéia, mas somente na teoria. Não sei em qual fase da vida eu mudei, mas o fato é que durante o período em que comecei a elevar minhas expectativas, as coisas começaram a não dar tão certo. O dinheiro, que sempre achava que ganharia menos e ganhava mais, passei a esperar mais e ganhar menos. Mesma coisa com diversão (antigamente: leia-se mulheres), por mais que o ciclo não tenha diminuído, eu passei a, não sei por que diabo de motivo, esperar mais e por conseqüência, colher menos. Mesma regra pro cartão, pro time de futebol e vários outros fatores importantes. Só a porra da megasena que eu sempre achei que ia perder. E sempre perdi mesmo.

A mãe de um grande amigo meu já dizia: “Não conte pra ninguém sobre algo que ainda não aconteceu, porque isso faz não acontecer”. Superstição? Bobagem? Crença sem valor? DÁ CERTO! Desde que comecei a ver as coisas virarem poeira após contar aos meus amigos antes de acontecer, adotei a política da boquinha de siri, que por sinal é uma metáfora que eu não consigo compreender.

As pessoas por mais que gostem de você, não gostam quando uma coisa dá certo com você. (salvo raríssimas exceções: tipo a sua mãe), elas sentem e pensam algo como: "Caralho, porque comigo não acontece isso?". ou então "Grande coisa, já me aconteceu algo melhor em 2004.". É um sentimento sempre individualista. Sim, é assim mesmo, espero que para você não seja surpresa. E pode ser pior: "Uuuhh, tomara que perca tudo, seu infeliz!". E por fora aquele grande sorriso e palavras falsas.

Dizem que a melhor forma de enfrentar uma crise, é resgatar os valores essenciais de quando dava certo. Ora, fodam-se as ideologias, eu prefiro essa teoria renascentista à idéia de energia positiva ou negativa, certo ou errado, pecado ou sacro. O homem medieval já morreu e, se for para fazer o errado dar certo, amem e bola no gol.