Poxa! Há dois meses não escrevo aqui.
Venho falar de 2016.
Não cheguei a dar feliz 2016 aqui e para muitas pessoas também esse ano. Alguns foram inevitáveis, claro. Mas eu mudei. Isso aconteceu porque aprendi e verifiquei que não gosto muito desse método falsianês de desejos vazios de feliz 2016, abraços e beijos para todo mundo e depois o ano todo não nos ver ou nem se falar. Acho que muita gente pensa assim também né?
Mas finalmente o ano então começou. (Dizem que se começa o ano apenas depois do Carnaval né?). Aliás, outro costume brasileiro péssimo. Não me chame de anti-social, mas não vejo graça no Carnaval. É festa, é tudo uma beleza, mas na real tá todo mundo fodido e sem dinheiro, sem educação e saúde, e ainda é explorado por um comércio abusivo e sem sentido para mim. A palavra "folião" chega a dar náuseas. Só foi legal pelas folgas que ganhei. De resto... Nem sei quem ganhou aqui em São Paulo e nem me interesso em pesquisar sobre isso.
Se você está surpreso em conhecer essa parte minha, eu poderia fazer uma lista legal aqui das coisas que não gosto e que vai contra o senso-comum. Aí vai:
Não gosto de Star Wars e nunca me interessei. Odeio cigarro e tenho preconceito com o cheiro insuportável, meu vô morreu por causa dessa porcaria. Detesto o barulho que ônibus e caminhões fazem quando páram e soltam o ar... Sabe aquele "tchhhhh" que fazem? Odeio profundamente esse som. Cazuza é mala e chatão. Beatles e Elvis Presley nem são tão bons assim e também são chatos. Títulos como "Rei do pop", "Rei da música" são desprezíveis pra mim e Merchandising como: "Mais de 100 milhões de cópias vendidas" não me atrai e nunca atraiu. Também é ridículo na feira os feirantes gritando o preço das coisas. Eu vou na feira mais pelo pastel ótimo e se eu vou na feira eu já sei o que comprar ou pesquisar. Não é porque gritam que vou comprar. Isso é muito irritante. Sou conservador na posição política, econômica e moral. Bom... Acho que bato de frente com o pensamento de muita gente.
Mas... Voltando ao assunto... 2016 será diferente? Repito: Sem aqueles desejos falsianês cretinos, eu desejo mesmo que esse ano seja bom. Que muitas coisas mudem, que muitas das nossas felicidades e anseios se realizem. Mas para isso, precisamos nos esforçar para sermos melhores como pessoa, em caráter, em decisões e em como olhar para o próximo. A mudança começa em nós mesmos.
Apesar de o ano não parecer que será muito bom, devido a toda crise (que alguns ainda cegamente e bestamente negam que esteja acontecendo por carinho a um partido tão corrupto e detestável e a um cara barbudo que era simples como a gente mas enriqueceu ilicitamente) ainda precisamos ter muita união, força e determinação. Só assim será diferente. Não adianta desejar que seja diferente se não houver mudanças, em você, em mim e em todos. E por onde começar? Por nós mesmos. Eu já decidi mudar algumas coisas. Eu decidi agir diferente em alguns assuntos corriqueiros, e acredite: Isso fará toda a diferença para mim e já vem fazendo. Está funcionando. Me sinto bem.
Comecei por amizades falsas, pessoas oportunistas e assuntos de certa polêmica. Analise bem o seu meio. Veja o que você pode mudar para melhor. Mas é você mudar e não desejar que o outro mude.
Você ser a mudança.
Abraços para todo mundo! Amo vocês.
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